quarta-feira, 27 de abril de 2011

"SANTA LUZIA - A TERRA DOS PRACINHAS"




"Santa Luzia - Terra dos Pracinhas"


Com esse slogan, um grupo de cidadãos de Santa Luzia vem articulando o resgate da memória dos seus filhos. Combatentes e Pracinhas que por ocasião da Segunda Guerra Mundial (1942 - 1945) integraram as fileiras da Força Expedicionária Brasileira - FEB, dentro e fora do território Nacional. A Santa Luzia do Sabugi de então era acrescida dos Municípios de Junco do Seridó, São José do Sabugi, São Mamede e Várzea.


O número de combatentes de Santa Luzia do Sabugi que participaram desse episódio foi de 28 homens, proporcionalmente o maior contingente em relação a outras cidades brasileiras. Esse fato histórico, um motivo de muito orgulho para todos nós, notabilizou nossa cidade perante o Estado da Paraíba, a Nação Brasileira e o mundo como "A Terra dos Pracinhas".






Maquete do monumento aos Pracinhas.



Projeto de Aderaldo Ferreira



Convidamos a todos os cidadãos de Santa Luzia, e demais municípios integrantes do atual território compreendido pelo Vale do Sabugi - Junco do Seridó, São José do Sabugi, São Mamede e Várzea a participarem dessa empreitada, seja individualmente e/ou através das suas instituições.


Participe desta ideia! Juntos seremos sempre fortes!


Texto: Paulo M. Ferreira Araújo - ONG. Café Cultural Santa Luzia.


Membro da Comissão Organizadora - Santa Luzia, 23/04/2011







quarta-feira, 20 de abril de 2011

Homenagem ao Amigo Arthur





Parabenizando Manoel Luiz da Costa, mas conecido por Arthur



Arthur completou 89 anos nesse mês de abril de 2009.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Conversa de Doido




Conversa de Doido






Transcrição da conversa entre André e Matheus (netos de Mário Ferreira) no Facebook.



Foto 1 - André



Foto 2 - Matheus









André - opa!!! Cadê tu?



Matheus - fui levar o lixo lá embaixo.

André - será?

Matheus - minha mãe me obrigou

André - mainha tá aí??? Viva!

Matheus - a Jéssica não sabia que era você

André - mas quem é Jéssica? Irmã de Aline???

Matheus - quem é Aline???

André - cacilds! Estou falando com Matheus? Esse Facebook ta dando pau. Se não for Matheus, perdão pelo chat acima, identififique-se!

Matheus - sou eu mesmo

André - duvido. O que ocorreu 2° feira passada?

Matheus - sei lá

André - pois bem, num é Matheus. Ufa.

Matheus - é eu.

André - calma lá. Sua mãe é Adel?

Matheus - sim.

André - HAHAHAHAHAHAHA MATHEUS!!! Meu primo!!! tava confundindo com nosso outro primo Matheus também. Agora faz sentido!

Matheus - pois é

André - Jéssica sua irmã!!! Hehehehe. Meu Deus. Isso que dá num colocar foto de rosto no facebook. Eu achei que era o outro!

Matheus - nun quero

André - tá certo. E aí, tudo bem?

Matheus - tá

André - já chegou da escola??? Que horas são aí?

Matheus - faz tempo

André - que delícia! E Jéssica, cadê ela?

Matheus - estudo de manhã, já é noite. A Jéssica ta jantando, minha mãe tá mandando eu ir jantar.

André - mande um beijo pra ela! E vá jantar!

Matheus - depois agente conversa de novo.

André - tá.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

ORIGEM DA FAMÍLIA AMÂNCIO


A ORIGEM DA FAMÍLIA AMÂNCIO

O NOSSO LIVRO


Ao escrever esse livro, não houve a intenção de fazer uma obra literária, mas deixar para os descendentes, a origem da família Amâncio.

José Amâncio de Lima, cidadão honrado, pai exemplar. Previdente que era, sentindo que a sociedade tendia a se transformar no mundo da indiferença em que vivemos, quis deixar para seus filhos um estimulo - que não desaparecessem entre os seus laços de amizade que unem as famílias de uma mesma origem. Acredito ter esse seu maior objetivo.

Homem sábio, dedicado à boa leitura, sentia preocupação com a sociedade, idealizava uma forma mais justa de administrar a nação brasileira. Certa vez, ele me disse: - Inacinha, o Comunismo, no seu verdadeiro sentido, é a forma mais justa de governar. Jesus Cristo foi comunista.

Não foi um excêntrico, seu Zé Amâncio. Prestou ajuda a vários estudantes, facilitou meios de vida para amigos mais pobres, abriu caminho para os transportes coletivos em Santa Luzia, acolheu muitos em sua casa, de forma modesta, sem vanglória.


Prefacio de Inácia Meira.



Escrito por: José Amâncio de Lima e Maria de Lourdes Lima da Nóbrega


Impresso nas Oficinas Gráficas da A União - Sup. de Imprensa e Editora.

João Pessoa - Paraíba - 1996

domingo, 3 de abril de 2011

O dia do Juízo Final da rua de baixo

O dia do Juízo Final da rua de baixo


Uma das fotos que vi no blog e que me emocionou foi a antiga delegacia de polícia porque ficava em frente da casa em que morei desde a infância até a adolescência quando saí para estudar fora. A partir de então embora continuasse sendo meu domicílio, somente morava aí nas férias escolares e, por fim, menos de dois anos entre 1964/65. Depois das últimas férias em 1968, quando voltei tudo aquilo havia desaparecido. A estrada (BR-230) passou em cima. Como na interpretação dos Demônios da Garoa de Saudosa Maloca, "É o progresso".

Pois bem, a foto me fez lembrar da Rua de Baixo, meu primeiro mundo. Tão pequeno que sou capaz de listar casa por casa com seus respectivos moradores. Aí vivi muitas experiência, umas boas outras nem tanto. Algumas tristes, outras muito engraçadas, como a que a seguir o relato.

Numa manhã dos anos cinquenta um soldado de polícia que acabara de fazer uma compra na bodega do meu pai, ao sair, pára no meio da calçada e olhando pro céu exclama: "Seu Zé venha ver uma coisa!" Sigo meu pai e juntos vemos três listas simétricas, mais parecendo tubos, de uma fumaça branca, que começava no horizonte ao norte e, numa rapidez incrível, avançavam na direção sul. De repente todos os moradores da rua de baixo olhavam aquela coisa estranha, atônitos e sem conseguirem entender o que se passava. Eram várias as opiniões e cada instante chegava alguém com explicações ouvida de outrem. Nada, porém conclusivo e aceito pelos presentes. Não sei precisar que idade eu tinha, mas, talvez não passasse de sete anos e assistia a tudo entre estupefado e assustado.

Muitas foram as especulações que ouvi, mas apenas uma informação que alguém com um binóculo, conseguira identificar algo como um "cata vento" (hélice) que girava em alta velocidade deixando atrás de si um rolo de fumaça. Entretanto, a informação mais chocante para minha pueril inocência foi dada por um rapaz de uns dezoito anos vindo da direção da casa paroquial: "Padre Andrade disse que pode ir ao cemitério que todos os defuntos estão sentados em cima de suas covas".

Era o juízo final!

Levou algum tempo até que alguém mais informado esclarecesse que se tratava de aviões a jato, oriundos da Base Aérea de Natal. Por muitos meses seguintes repetiram-se casos de desespero de homens e mulheres moradores de casas isoladas no campo que choraram e rezaram implorando a Deus o perdão dos seus pecados por ter chegado a hora do fim do mundo. Não faltaram também estórias de confissões de adulteras implorando o perdão aos maridos.



Miguel Romualdo Medeiros - Recife, 30/03/2011.