TRADIÇÕES RURALISTAS
MARCAS DE GADO, EXPERIÊNCIAS, CLIMA E OUTRAS HISTÓRIAS
É tradição legar a marca de gado aos descentes que recebem o mesmo nome do patriarca. O caso se repete na família Ferreira Tavares, já atingindo a quarta geração. À esquerda, José Ferreira Tavares (foto abaixo), primeiro da família no Brasil, que veio de Açores por volta de 1872. A marca que ele criou em 1886, ano da sua chegada ao Cariri paraibano, foi adotada por seu primeiro filho a nascer na Paraíba - José Ferreira Tavares Jr. Hoje é usada por um neto e pelo bisneto José Ferreira Tavares, filho do autor.
Aderaldo Ferreira
Aderaldo Ferreira é geólogo formado na UFPE, em 1962. Dedicou-se à Geologia Econômica, disciplina que lecionou no curso de Engenharia de Minas da UFPB (Campus II - Campina Grande), durante 15 anos. especializou-se em Gemologia na UFMG, fundou o Centro Gemológico do Nordeste, em Campina Grande, e foi coordenador até 1992, quando se aposentou.
Trabalhou na Sudene, ajudando a mapear o Nordeste, tendo elaborado, juntamente com seu colega de turma José do Patrocínio, a "Carta Geológica da Província Sheelitífera da Borborema", um marco na geologia regional. Naquela Superitendência trabalhou 15 anos, compondo mapas, fazendo pesquisas minerais, tendo chefiado uma cooperação internacional com a Missão Geológica alemã, entre 1969 e 1971.
Convidado pelo então reitor Lynaldo Cavalcante, integrou-se à UFPB, coordenando a criação do curso de Engenharia de Minas e iniciando ações no Nordeste para desenvolver o setor de gemas.
Durante os 35 anos que trabalhou para o governo em geologia, mineração e gemologia, publicou trabalhos técnicos e elaborou mapas geológicos.
Sempre foi ligado ao campo - pelo lado da mineração, por opção e vocação, pelo lado da pecuária, por tradição e amor. Nunca abandonou suas origens. Por conta dessa união atávica é que se aventurou a escrever "Tradições Ruralistas", abordando temas diversos, todos ligados ao campo, como a Heráldica Ruralista com seus sistemas de marcação de animais; as "experiências" para prever invernos; o complexo clima seco da região Nordeste, seu regime de chuvas, suas opções de água; e, finalizando, algumas estórias ligadas às temíveis estiagens que penalizaram o nosso povo, todas conservando aquela veracidade própria de um tempo que já passou, mas, com toda certeza, resguardando uma marcante realidade.
Impresso pela Editora Universitária - UFPB, em 1999.
Onde posso encontrar o livro para Comprar. Agradeço qualquer informação.
ResponderExcluirEsse livro foi publicado pela Ed. Universitária da UFPB e também já está esgotado.
ResponderExcluirMario Ferreira de Medeiros